Quando estudamos o comportamento humano podemos ver algumas
atitudes que nos levam a derrota: ser arrogante ou seja achar-se melhor que os
outros, ser convencido ou seja excesso de confiança e falta de preparo. Isto
entre tantas outras coisas, como diria meu pai é tiro e queda. Quanto mais alto
sobe a pessoa maior é o tombo.
Não
há muita diferença na caminhada da vida cristã. Quando Jesus falou sobre ordenar
ao monte que saia e ele sairá, existe uma palavra da qual muitas vezes não
damos tanta importância a ela. E justamente por isso somos derrotados. “Em
verdade vos digo que se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te ao mar,
e não duvidar em seu coração,
mas crer que se fará o que diz, lhe será feito. (Mc
11:23).
Definição de
dúvidas: Dúvida (derivado do latim dubitare) é uma condição
psicológica ou sentimento caracterizado pela ausência de convicção opondo-se à
crença/fé e ao saber. Ela é a incerteza ou desconfiança em relação a uma ideia,
um fato, uma ação, de uma asserção ou de uma decisão. Para que se estabeleça a
dúvida em geral é necessária uma noção de realidade do fato em que existe a
suspeita, e isto pode adiar a decisão de ações relevantes ao fato, pois podem
estar incorretas ou incompletas.
Segundo Dr
Champlin: “Assim como a fé é fundamental à atitude religiosa, assim também a
dúvida revela defeito na vida espiritual, falta de outorga da alma a Cristo,
carnalidade e debilidade espiritual. Tal pessoa fez pouquíssimo progresso
espiritual: seus conceitos são apenas palavras estéreis, e não experiências do
homem interior. Suas orações são egoísticas e ineficazes.”
Pedro Bohler um moraviano alemão aconselhou
a João Wesley sobre pregar a salvação pela fé quando ele ainda não tinha
convicção sobre a salvação somente pela graça, somente pela fé. A pergunta de
João Wesley foi como pregarei se ainda não me convenci? “De modo nenhum – lhe
disse Bohler – pregue a fé até que a tenha; e, então, porque a tem, você a
pregará”.
“Peça-a,
porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que dúvida é semelhante à
onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense que tal homem receberá
coisa alguma do Senhor; é alguém que tem mente dividida e é instável em tudo o
que faz. “ Tiago 1:6-8
O Apóstolo Tiago
usa uma metáfora para conceituar aqueles que duvidam na hora de pedir alguma
coisa a Deus. “ … quem duvida é semelhante à onda do mar, impelida e
agitada pelo vento.” Ou seja, a
onda do mar não tem vida própria, nem destino, mas é impelida e agitada ao
sabor do vento, que lhe comanda.
Outro texto de
Efésios 4:14 que fala sobre a importância dos diversos ministérios na vida
igreja, (apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, e mestres) para se evitar
que muitos crentes sejam “…como meninos (na fé) agitados de um lado para outro
e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, e
pela astucia com que induzem ao erro.”
Tiago fala das
consequências que geram a dúvida:
– Quanto a sua oração: Não alcançará do
Senhor coisa alguma.
– Quanto
ao caráter: Homem de ânimo dobre (dividido), inconstante em todos os
seus caminhos.
Todos passamos por
situações difíceis, situações das quais nos fazem duvidar de que venceremos.
Mas existe um Manual que nos serve de regra, fé e prática para as nossas vidas,
a Palavra de Deus. Neste manual existem soluções para sanar qualquer situação
que surja, e mais soluções que funcionam. E aí podemos dizer como o apóstolo
Paulo: “Porque em todas as situações, somos mais que vencedores. (Rm
8:37)
Muitos montes surgirão em nosso
caminho, e não nos deve parar. Se a princípio você não tiver fé suficiente e disser
uma vez a esse monte que saia e ele não sair, não desanime. Não deixe que
dúvida te leve a derrota. Leia a Palavra de Deus, ore ao Senhor Todo-poderoso e
continue dizendo, mesmo sem fé, com certeza depois você dirá porque tem fé e o
monte desaparecerá. Louvado seja Deus por nos sustentar com a sua palavra. Que
Deus nos abençoe!
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